2021 - Ano do Cinquentenário "ECOMUSEU"
ABREMC celebra!!
De acordo com de Varine, historicamente, a palavra ecomuseu foi inventada em 1971 para promover a relação entre museus de ciências naturais, preservação da natureza e educação ambiental, e também para incentivar a participação desses museus na I Conferência Mundial das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, em 1972. Posteriormente, o termo foi apropriado para designar museus e centros de interpretação existentes nos parques naturais regionais franceses. Desde então, termo e conceito se diversificaram e ganharam diversas interpretações, das quais, destacamos:
• 1972 – debate conceitual e criação de uma definição idealizada por Georges Henri Rivière;
• 1974 – o Ecomuseu de Creusot-Montceau les Mines, na França, inventa e coloca em cena, práticas de gestão participativa do patrimônio vivo natural e cultural do território, em articulação com sua população;
• 1980-1990 – delineia-se uma expansão experimental de ecomuseus, na França, na Escandinávia, no Québec (Canadá), Brasil, Portugal, Itália, Japão e outros países, adaptados aos contextos locais e procurando responder a três critérios oriundos da experiência do Creusot-Montceau: patrimônio, território, comunidade;
• O ecomuseu, reconhecidamente, é proveniente da Nova Museologia que se desenvolve a partir da Conferência Geral do ICOM, EM 1971. Os ateliês realizados pelo Movimento Internacional por uma Nova Museologia/MINOM favorecem, desde 1984, a difusão de experimentações no campo da museologia comunitária;
• Paralelamente, em países da América Latina, aparecem os museus chamados comunitários que adotam os mesmos princípios, colocando a comunidade em 1º plano;
• A partir dos anos 2000, observa-se um boom de ecomuseus e museus comunitários em quase todos os países, adotando nomes variados. Eles possuem características territoriais, atuam em prol do desenvolvimento humano e econômico local e adotam como princípio a educação patrimonial.
FONTE: VARINE, Hugues de; MATTOS, Yara. La Contribution des Ecomusées à l’Education à l’Environnement: le cas de l’Ecomusée de la Serra de Ouro Preto, Brésil. In: l’Education Relative à l’Environnement. Vol.15-1/2019. Acessível em: http://journals.openedition.org/ere/4667.
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