Fórum ABREMC avança com excelentes diálogos e parcerias para ações concretas sobre os temas do Patrimônio Cultural e as Emergências Climáticas.
Fórum ABREMC avança com excelentes diálogos e parcerias para ações concretas sobre os temas do Patrimônio Cultural e as Emergências Climáticas.
O primeiro Fórum ABREMC de 2025 mais uma vez reafirmou a força e a relevância dos valores que alicerçam as ações da nossa associação. Com um debate profundo e estratégico, o evento alcançou plenamente seu objetivo de aprofundar a discussão sobre o tema das emergências climáticas e seus impactos diretos e indiretos sobre o patrimônio cultural brasileiro. O brilho deste encontro, deve-se à sua capacidade de ir além do diagnóstico, propondo caminhos e articulando parcerias essenciais para a proteção do nosso legado.
Um dos pontos mais luminosos do encontro foi a abordagem do papel dos Geoparques - Marcos Nascimento, coordenador do Seridó Geoparque da UNESCO - como um modelo de gestão sustentável de território. A experiência bem-sucedida dessas iniciativas, que integram a preservação do patrimônio geológico com a cultura local e o desenvolvimento econômico, serviu como um exemplo prático e inspirador de como é possível conciliar a proteção do meio ambiente com a valorização cultural. A discussão mostrou que o modelo de Geoparques oferece lições valiosas na gestão de territórios vulneráveis e na construção de resiliência frente às crises do clima.
O Fórum não apenas promoveu debates de alto nível, mas também abriu portas para importantes diálogos institucionais, essenciais para a construção de uma política nacional de preservação. A ABREMC iniciou conversas estratégicas em duas frentes: a nível nacional, com a participação do Secretário Inácio Arruda, da Secretaria de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (SEDES/MCTI), e a nível local, com a importante fala da Secretária Adelaíde Prata da Secretaria de Cultura de Maranguape. Essas conexões marcam um passo decisivo em direção à criação de um ecossistema de colaboração entre a sociedade civil, o governo e as iniciativas museológicas comunitárias, fundamental para a formulação de ações concretas e eficazes.
A riqueza do evento foi complementada pela participação do representante do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), Michel Correia, que enriqueceu a discussão com sua valiosa fala sobre o Programa (Re)Conexões. A iniciativa, que busca fortalecer a relação entre a sociedade e os museus, alinhou-se perfeitamente à visão do Fórum de que a preservação do patrimônio é uma tarefa coletiva, que depende de engajamento e novas formas de conexão.
Com o sucesso deste primeiro encontro, a ABREMC reforça seu compromisso em liderar a discussão e a articulação de soluções que garantam a proteção do nosso patrimônio cultural diante de um dos maiores desafios do nosso tempo. O Fórum 2025 foi um marco, não apenas por suas discussões, mas pelas pontes que construiu e pelo caminho que iluminou para o futuro, neste sentido, a ABERMC reaviva seu compromisso com parceiros que também comungam do objetivo da luta politica por um mundo mais justo para todos, como os colegas da Rede Italiana dos Ecomuseu, representados no Fórum pelo coordenador do Ecomuseu da Paisagem de Parabiago (Lombardia, Itália), Raul Dal Santo, que presenteou todos com uma mensagem de crença no Futuro, com ações concretas no Presente.
Viva a Museologia Comunitária!!
Para mais informações: abremcbr@gmail.com
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